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Tudo o que precisas de saber antes de viajar para: MARROCOS

Marrocos é sempre uma surpresa: tem desertos e montanhas, e muitas características culturais tão diferentes das nossas, num povo tradicionalmente hospitaleiro. Aqui deixo-te algumas respostas às perguntas mais frequentes dos viajantes, para que possas começar a preparar a tua viagem sem preocupações!

QUEM PREPAROU ESTA VIAGEM?

As viagens disponíveis neste site são resultado de anos de preparação no terreno, quer de expedições com grupos anteriores, quer com outros projetos realizados no local e viagens de reconhecimento, num trabalho conjunto entre mim e as equipas que assistem no local.

Marrocos foi o meu primeiro destino fora da Europa, uma viagem de impulso que fiz de carro desde Lisboa, em 2003, e nunca mais parei. A viagem é preparada não só por mim, mas em conjunto com todas estas pessoas, e com base não só na nossa experiência pessoal, mas também no feedback e pedidos de viajantes passados e futuros.

VOOS

As datas de início das viagens que vês no site são já no destino, por isso deverás ter em consideração voos que cheguem ao destino final antes da data de início do itinerário.

Verifica com atenção os limites (dimensões e peso) das tuas bagagens de porão e de mão.

À data que escrevo este artigo, a melhor opção de voos para Marrocos desde Portugal é com a TAP, mas também tens opções com a Royal Air MarocEasyjet ou Ryanair.

É PRECISO VISTO?

Não é preciso visto para portadores de passaporte Português. Na chegada a Marrocos é-te carimbado o passaporte, e normalmente perguntam qual o endereço da estadia em Marrocos – esta informação será enviada a todos os viajantes cerca de 15 dias antes da data de início da viagem.

QUE TIPO DE BAGAGEM DEVO LEVAR?

Aconselho apenas o uso de mochilas, e não trolleys / malas de viagem. Nas viagens curtas o recomendado é que tragas apenas uma mochila de 25lts aproximadamente, como bagagem de mão no voo – isto liberta-te do peso e carga adicional e faz com que a tua viagem seja mais ecológica e económica.Q

Quando a viagem está confirmada, irás receber o manual do viajante personalizado a esta viagem específica, com dicas e indicações de como fazeres a mochila, o que levar, peso, etc.

ROUPA E CALÇADO

Marrocos é um país bastante diversificado, com montanha, deserto e medinas. As temperaturas na montanha e no deserto baixam significativamente à noite, pelo que deverás estar precavido para essas ocasiões. No Inverno as temperaturas podem ficar negativas e termos a possibilidade de alguma neve na montanha, e perto do verão as temperaturas podem ficar perigosamente elevadas durante o dia.

DINHEIRO OU CARTÃO?

A moeda oficial em Marrocos é o dirham marroquino, e neste momento 1€ = 10,70 MAD‎ (dirham marroquino – MAD ou DH). Podes acompanhar o fator de conversão mais atualizado em www.xe.com.

Quando viajares para Marrocos, o ideal será trazeres contigo um cartão para fazer levantamentos nos ATM. A forma mais económica e prática é trazeres um cartão pré-pago, tipo Revolut. Os cartões de débito e / ou de crédito por norma são amplamente aceites nos restaurantes ou grandes lojas nas grandes cidades – fora isso, irás precisar sempre de dinheiro local, euros ou dólares. Os ATM são abundantes, mas cobram uma pequena taxa de levantamento (cerca de 33 MAD por levantamento).

Existem casas de câmbio, mas fica mais económico e conveniente o levantamento em ATM com cartões tipo Revolut, pelo que esta é a forma que recomendo.

COMUNICAÇÕES

O indicativo internacional de Marrocos é o +212. Algumas das operadoras portuguesas funcionam em roaming mas a preços bastante elevados (fica fora da UE), pelo que é aconselhável informares-te sobre as condições / taxas do teu tarifário antes de ativares o roaming.

É possível teres um cartão SIM local – regra geral, 1Gb = 1€. Os cartões SIM são gratuitos, e com a Orange não precisam ser registados – basta aceitares um cartão à chegada no aeroporto, que podes logo carregar com dados, ou ires carregando conforme precisares. Os carregamentos podem ser feitos com a compra de vouchers nas lojas de conveniência, ou pedindo a algum local que to faça através dos tarifários dos próprios.

COMO É QUE É A COMIDA?

A comida marroquina baseia-se em tajines (podes de barro em forma cónica que vão ao lume), couscous, sopas e rfissas. Há sempre pão, azeitonas, manteigas e queijos, e nas bebidas somos sempre recebidos com chá verde ou chá de menta (no verão) e muito sumo de laranja ou romã. Os pratos são abundantes, é um povo que gosta de receber e a hospitalidade ronda sempre em torno da comida. Cada região tem a sua forma de confecionar os pães, crepes ou panquecas.

Por ser um país muçulmano, não se come carne de porco nem se bebem bebidas alcoólicas, mas é possível encontrar vinhos e cervejas, a preços bastante mais elevados e numa qualidade muito abaixo daquela a que estamos habituados.

E SE EU TIVER ALGUMA DIETA / RESTRIÇÃO ALIMENTAR?

É importante que nos informes atempadamente caso tenhas alguma dieta ou restrição alimentar específica, principalmente se desta resultarem algumas reações. Tentamos o nosso melhor para satisfazer as tuas necessidades – há, no entanto, que estar consciente que por uma questão de falta de recursos estas alternativas podem ser bastante limitadas.

DEVEREI INFORMAR SE TIVER ALGUMA CONDICIONANTE FÍSICA OU ALGUMA DOENÇA CRÓNICA?

É fundamental que nos informes para saber se poderão haver alguns restringimentos e como poderemos adaptar de forma a que tenhas a melhor experiência possível.

A CAMINHADA NAS ALDEIAS BÉRBRES DO ATLAS É MUITO DIFICIL?

A caminhada são cerca de 9kms, mas muito fácil. O terreno é um misto de terra batida, cascalho, e por vezes temos que cruzar pequenos riachos, pelo que é imperativo que o teu calçado seja impermeável no inverno ou totalmente permeável no verão, caso queiras propositadamente molhar os pés e deixá-los secar em andamento.

A meio da caminhada irás provar um almoço tradicional bérbere numa casa familiar local, para que possas descansar um pouco e reidratar.

COMO SÃO FEITAS AS VIAGENS DENTRO DO ITINERÁRIO?

Durante toda a viagem as deslocações entre cidades serão feitas em transporte privado.

COMO SÃO OS ALOJAMENTOS EM MARROCOS?

Em todas as cidades ficamos em riads de qualidade superior, sempre tradicionais.

No deserto ficamos num resort de luxo, em estilo beduíno, mas com todas as comodidades de luxo, para que possas descansar confortavelmente sem abdicares da experiência imersiva de um deserto. Todos os alojamentos têm sistemas de aquecimento / arrefecimento, casas-de-banho privativas, camas single ou duplas.

COMO SÃO OS WC?

Todos os alojamentos têm WC privado.

HÁBITOS CULTURAIS – O QUE É OU NÃO ACEITE?

Apesar de ser um país muçulmano, não é pedido às mulheres que se vistam de forma diferente nem que usem lenços na cabeça – a proximidade de Marrocos com a Europa faz com que seja um país bastante acostumado aos costumes Europeus.

Como em qualquer país é necessário ter boas maneiras para ficar nas boas graças do povo local. Nunca é demais relembrar que respeitar um povo e as suas leis não significa necessariamente que concordemos com elas!

O QUE DEVO LEVAR NA MINHA MOCHILA?

Além da lista de roupa e calçado referida anteriormente, leva também um bloco de notas para os teus apontamentos em viagem, baterias para a tua câmara fotográfica, uma ficha tripla para poderes carregar várias coisas ao mesmo tempo (as tomadas são iguais às de Portugal), toalha de secagem rápida, medicação crónica e uma farmácia do viajante básica, e claro, boa disposição e espírito de aventura!

  • Protetor solar 50+;
  • Óculos de sol polarizados;
  • Medicação crónica;
  • Cartões de memória e baterias para a tua câmara fotográfica;
  • Cantil para a água;
  • Produtos de higiene pessoal; 

METEOROLOGIA

No inverno, nas zonas montanhosas e no deserto, conta com temperaturas a rondar os 10ºC que podem ficar negativas durante a noite. Possibilidade de queda de neve nas terras altas. Nas cidades as temperaturas são ligeiramente mais agradáveis.

Perto do verão as temperaturas podem facilmente chegar aos 40ºC nas cidades e no deserto – é importante que te mantenhas hidratado, de preferência com camadas de roupa frescas que te protejam do sol, protetor solar 50+ e óculos polarizados. Em montanha as temperaturas são normalmente 10ºC mais frescas que na cidade. Contudo, e especialmente devido às consequências que todos temos sentido com o aquecimento global, estes valores podem ser bastante diferentes.

ESTOU A VIAJAR SOZINHO – DEVO MARCAR COM SUPLEMENTO SINGLE?

Quando viajas sozinho connosco, não tens que reservar com suplemento single! Irás sempre partilhar o teu alojamento com colegas do grupo.

COMO FAÇO SE QUISER PROLONGAR A MINHA ESTADIA NO NEPAL OU ATÉ PAÍSES VIZINHOS?

Se estender a tua viagem, agenda uma reunião online gratuita (neste link) para te poder ajudar a organizar a continuação da tua viagem.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

Ao longo da tua viagem vais estar frequentemente em contacto com a natureza pelo que são recomendadas precauções acrescidas de modo a minimizares o teu impacto neste ambiente. Privilegia o uso de produtos de higiene que sejam biodegradáveis e amigos do ambiente. Às senhoras sugerimos ainda o uso de copo ou cueca menstrual ao invés dos convencionais meios de higiene descartáveis, que são altamente poluentes e pouco práticos nestas viagens.

PARA LER, VER E OUVIR

Há imensas coisas que se podem aprender sobre um país através da sua literatura, música, cinema ou outra qualquer arte. Aqui, deixamos-te algumas sugestões:

LIVRO | O Alquimista, 1988

O Alquimista relata as aventuras de Santiago, um jovem pastor andaluz que abandona a sua terra natal e viaja pelo Norte de África em busca de uma quimera — um tesouro enterrado sob as pirâmides. Uma cigana, um homem que diz ser rei e um alquimista irão ajudá-lo na sua busca. Ninguém sabe exatamente o que é o tesouro nem se Santiago conseguirá ultrapassar todos os obstáculos da sua travessia do deserto. Mas aquilo que começa por ser uma aventura por locais exóticos para procurar a riqueza material, acaba por se transformar numa viagem de descoberta de si mesmo e da riqueza da alma humana. O Alquimista recria um símbolo intemporal que nos recorda a importância de seguir os nossos sonhos e de ouvir a voz do coração.

FILME | Casablanca, 1942

Um dos maiores clássicos de sempre com Ingrid Bergman e Humphrey Bogart no papel de um casal de ex-amantes que se reencontram em Marrocos durante o caos da II Guerra Mundial, numa altura em que Marrocos fervilha de refugiados europeus em busca da passagem para uma Lisboa que se mantém neutra. Em Casablanca é mais fácil entrar do que sair, especialmente se o seu nome estiver na lista Nazi dos mais procurados. No topo dessa lista está o líder da Resistência Checa, Victor Laszlo, cuja única esperança é Rick Blaine, um cínico americano que não arrisca o pescoço por ninguém, especialmente pela mulher de Victor, Ilsa, a sua ex-amante de Paris. Cabe agora a Rick decidir o que é mais importante: a sua felicidade ou as inúmeras pessoas que esperam por uma saída do país.

FILME | O Homem que Sabia Demais, 1956

The Man Who Knew Too Much, de Alfred Hitchcock com James Stewart e Doris Day, filmado em 1956, o mesmo ano que Marrocos conquistou a independência e capta um pouco da emoção desse período. Tem todo o drama tenso de um thriller de Hitchcock, com uma cena na praça Jemma El Fna, onde Hitchcock faz uma aparição olhando para acrobatas num café enquanto um homem é esfaqueado nas proximidades. A fortaleza construída pelos franceses como esquadra da polícia na praça aparece em destaque no filme.

LIVRO | Lords of the Atlas, 1966

Situado na cidade medieval de Marraquexe e nas majestosas kasbahs das montanhas do Alto Atlas, “Lords of the Atlas” conta a extraordinária história de Madani e T’hami el Glaoui, irmãos guerreiros que esculpiram um feudo feudal no sul de Marrocos no início do século XX. Traidores da administração colonial francesa, eles combinaram a agressão de mafiosos de gangues com a opulência de príncipes indianos hereditários e governaram com uma mistura de extravagância e terror. Ao retornar da coroação da rainha Elizabeth II em 1953, T’hami ordenou que as cabeças decepadas de seus inimigos fossem montadas em seus portões. No entanto, em 1956, quando os franceses deixaram o Marrocos, o regime de Glaoua caiu como um baralho de cartas.

LIVRO | The Caliph’s House, 2006

Ignorando os conselhos de amigos, o escritor e cineasta Tahir Shah ansiava por realizar seu sonho de encontrar um lugar cheio de vida, cor, história e romance – em qualquer sítio longe de Londres – para criar uma família. As memórias de infância de férias com seus pais e de um avô que ele mal conhecia levaram-no a Marrocos e a ‘Dar Khalifa’, uma residência extensa e há muito abandonada na periferia da favela de Casablanca que, dizem os boatos, pertenceu ao califa da cidade. Assim começa o relato gloriosamente vívido, engraçado, afetuoso e convincente de Tahir Shah sobre como ele e a sua família – auxiliados, encorajados e muitas vezes prejudicados por um maravilhoso elenco de personagens locais grandiosos: guardiões, jardineiros, construtores, artesãos, burocratas e polícia (sem esquecer os génios, os espíritos que assombram a casa) – devolveram a antiga glória à Casa do Califa e aprenderam a fazer deste país o mais exótico e sedutor seu lar. “The Caliph’s House” é uma história de casa própria no exterior – cheia de dramas, ansiedades e frustrações. Entrelaçada na narrativa está a própria viagem de autodescoberta do autor, de aprender sobre um avô que ele mal conheceu e de amar o país mágico, multifacetado e contraditório que é Marrocos.

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