O Nepal é o país de paisagens que contrastam entre as mais altas montanhas do mundo e savanas tropicais, pelo que uma boa preparação de viagem é fundamental. Aqui deixo-te algumas respostas às perguntas mais frequentes dos viajantes, para que possas começar a preparar a tua viagem sem preocupações!
QUEM PREPAROU ESTA VIAGEM?
As viagens disponíveis neste site são resultado de anos de preparação no terreno, quer de expedições com grupos anteriores, quer com outros projetos realizados no local e viagens de reconhecimento, num trabalho conjunto entre mim e as equipas que assistem no local.
Comecei a liderar viagens ao Nepal em 2018, e antes disso fiz voluntariado em duas associações e colaborei com outras duas ONG, uma em Kathmandu e uma em Chitwan.
A viagem é preparada não só por mim, mas em conjunto com todas estas pessoas, e com base não só na nossa experiência pessoal, mas também no feedback e pedidos de viajantes passados e futuros.
VOOS
As datas de início das viagens que vês no site são já no destino, por isso deverás ter em consideração voos que cheguem ao destino final antes da data de início do itinerário.
Verifica com atenção os limites (dimensões e peso) das tuas bagagens de porão e de mão.
À data que escrevo este artigo, a melhor opção de voos para o Nepal desde Portugal é com a Emirates, mas também tens opções com a Qatar Airways.
É PRECISO VISTO?
Sim, é preciso visto para visitar o Nepal. O visto deverá ser feito online em online.nepalimmigration.gov.np/tourist-visa, e tem um custo de 30 USD (para 15 dias).
Aqui fica a lista da documentação necessária para o pedido de visto e para a chegada ao Nepal:
- Preenchimento do formulário de aplicação do visto online, e cópia impressa.
- Passaporte com validade de 6 meses após a data da viagem e com duas páginas livres
- Cópia do passaporte
- 1 foto tipo passe com fundo branco (mas leva mais fotos contigo que podem ser necessárias para outras burocracias durante a viagem).
- Endereço da estadia no Nepal (ser-te-á enviada esta informação duas semanas antes do início da viagem).
- Comprovativo da reserva de voo de entrada e saída do Nepal.
- Prova de subsistência financeira (pode ser o extrato bancário dos últimos 3 meses).
- Comprovativo de pagamento da taxa do visto online, impressa.
QUE TIPO DE BAGAGEM DEVO LEVAR?
Nesta viagem é importante que uses apenas mochilas, e não trolleys / malas de viagem. Deves trazer duas mochilas: uma pequena, que deverá ser grande o suficiente para levar tudo o que precisares nos dias que faremos trekking em Annapurna (o resto das nossas coisas ficaram em Pokhara durante os dias do trekking), e que deverá ser impermeável, leve e adequada para trekking.
Exemplo: uma mochila de 15l a 26l como mochila pequena, e uma mochila de 36l a 45l como mochila grande.
Quando a viagem está confirmada, irás receber o manual do viajante personalizado a esta viagem específica, com dicas e indicações de como fazeres a mochila, o que levar, peso, etc.
ROUPA E CALÇADO
Para o trekking em Annapurna (quando deves apenas levar a mochila pequena):
- Downjacket ou casaco impermeável, leve e respirável; (se não tiveres podes comprar mais barato ou alugar em Pokhara);
- 1 par calças neve trekking (e não de snowboard!);
- 2 pares inlayers (calças + camisola);
- Luvas adequadas para temperaturas muito baixas;
- 1 camisola lã merino, ou camisola técnica respirável, de manga comprida;
- 2 t-shirts técnicas;
- 1 camisola ou casaco polar.
- 4 mudas roupa interior e meias, em algodão ou lã merino;
- 1 balaclava;
- 1 gorro;
- Toalha de secagem rápida;
- Botas impermeáveis e roupa adequados para trekking e chinelos para os alojamentos.
Para o resto da tua viagem:
- Roupa para caminhada, leve e respirável;
- 2 ou 3 mudas de roupa de meia época / Inverno;
- Calçado confortável e respirável para as zonas de temperaturas mais elevadas, idealmente sandálias de trekking.
DINHEIRO OU CARTÃO?
A moeda oficial no Nepal é a rupia nepalesa, e neste momento 1€ = 144Rs (rupia nepalesa – Rs, NPR ou रु॰). Podes acompanhar o fator de conversão mais atualizado em xe.com.
Quando viajares para o Nepal, o ideal será trazeres contigo alguns dólares (USD), e um cartão para fazer levantamentos nos ATM. A forma mais económica e prática é trazeres contigo um cartão pré-pago, tipo Revolut. Os cartões de débito e / ou de crédito por norma não são aceites para pagamentos nas lojas, apenas para levantamentos. Os ATM são abundantes, mas cobram uma taxa de levantamento (cerca de 500Rs por levantamento).
As casas de câmbio também são bastante frequentes, onde poderás trocar os teus euros ou dólares por rupias nepalesas.
No final da tua viagem, deves trocar as rupias nepalesas que sobraram de volta para euros ou dólares, pois esta moeda não é aceite em mais nenhum lugar no mundo.
COMUNICAÇÕES
O indicativo internacional do Nepal é o +977. Algumas das operadoras portuguesas funcionam em roaming mas a preços bastante elevados, pelo que é aconselhável informares-te sobre os tarifários e condições do teu tarifário antes de ativares o roaming.
É possível comprar um cartão SIM local por cerca de 6€ com cerca de 20Gbs de dados, para que possas fazer as tuas comunicações para Portugal utilizando, por exemplo, o WhatsApp – para tal é necessário passaporte, duas fotografias tipo passe e preencher um formulário.
COMO É QUE É A COMIDA?
A comida nepalesa costuma-se basear em três pratos: arroz frito, noodles e momos (dumplings). Daqui, desdobra-se em inúmeras variantes. O mais comum é os pratos serem vegetarianos, de frango ou carne de búfalo. Podem ser fritos, a vapor ou em sopas.
O picante é muito apreciado no Nepal, mas se fores intolerante ou se picante não for do teu gosto, podes sempre pedir sem picante, ou aconselhares-te de quais os pratos disponíveis menos picantes.
Os pequenos-almoços incluídos são quase sempre continentais.
E SE EU TIVER ALGUMA DIETA / RESTRIÇÃO ALIMENTAR?
É importante que nos informes atempadamente caso tenhas alguma dieta ou restrição alimentar específica, principalmente se desta resultarem algumas reações. Tentamos o nosso melhor para satisfazer as tuas necessidades – há, no entanto, que estar consciente que por uma questão de falta de recursos estas alternativas podem ser bastante limitadas.
DEVEREI INFORMAR SE TIVER ALGUMA CONDICIONANTE FÍSICA OU ALGUMA DOENÇA CRÓNICA?
É fundamental que nos informes para saber se poderão haver alguns restringimentos e como poderemos adaptar de forma a que tenhas a melhor experiência possível.
O TREKKING EM ANNAPURNA É MUITO DIFICIL?
O trekking não é muito difícil, contudo, se a tua condição física não for a melhor, ou se não estiveres acostumado a fazer este tipo de atividades, ou se nunca tiveres estado em altitude (acima dos 2500m), podes sentir algumas dificuldades. Somos acompanhados por um guia-local e perito em trekking nestas regiões, pelo que, se por alguma razão de força maior, tiveres que descer, a líder de viagem desce contigo, e o guia segue com o grupo.
Na eventualidade de não quereres ou não puderes fazer o trekking, podes seguir o itinerário de jeep ou nos transportes locais, por um valor adicional (não incluído no valor da experiência).

COMO SÃO FEITAS AS VIAGENS DENTRO DO ITINERÁRIO?
Durante toda a viagem as deslocações entre cidades serão feitas nos autocarros locais, exceto em Annapurna onde iremos recorrer a jeeps privados para descer da montanha.
COMO SÃO OS ALOJAMENTOS NO NEPAL?
Os alojamentos são variados, desde confortáveis hotéis a cabanas nas árvores. Todos são confortáveis, e incluem pequeno-almoço. Os quartos são twin ou triplo, single no caso de teres reservado suplemento. Por uma questão de conforto, sugerimos que tragas um lençol individual para o saco-cama, para os alojamentos de montanha (não vamos dormir em sacos-cama, mas este lençol traz maior conforto térmico nas dormidas).
COMO SÃO OS WC?
Todos os alojamentos têm WC privado, exceto em Chitwan, onde alguns quartos terão acesso apenas a chuveiros partilhados.
HÁBITOS CULTURAIS – O QUE É OU NÃO ACEITE?
Como em qualquer país é necessário ter boas maneiras para ficar nas boas graças do povo local. Várias religiões são praticadas nestes países, e de salientar que as políticas são bastante diferentes das nossas. Nunca é demais relembrar que respeitar um povo e as suas leis não significa necessariamente que concordemos com elas!
Segue uma lista de comportamentos que deverás ter de modo a manter relações interpessoais saudáveis com o povo com que nos cruzaremos:
- Quando cumprimentares alguém, deves dizer “namaste”, com as palmas das mãos juntas à frente (como quem reza). Se quiseres formalizar, deves acrescentar o som “ji” ao fim do nome, por exemplo “Namaste Tânia-ji”.
- Quando nos templos, deve-se caminhar sempre no sentido dos ponteiros do relógio, e não ao contrário.
- O “não” e o “sim” são diferentes no Nepal: para concordar (“sim”), abanar a cabeça ligeiramente para os lados. Se não concordas, coloca uma mão à frente da corpo, e apanha como se estivesses a chocalhar uma pulseira ou a acenar “mais ou menos” – isto é um “não” no Nepal.
- Quando se mexe em dinheiro, deve-se extender a mão direita, com o dinheiro e a palma da mão virados para cima, e a mão esquerda a apoiar o braço direito pelo cotovelo – os valores aqui são tratados com respeito.
- Não tocar na comida com a mão esquerda. Não uses o dedo indicador para apontar ou acenar em vez disso, indica com a tua mão, dedos juntos e estendidos, e a palma virada para cimaNão toques na cabeça das pessoas.
- Deves tirar o calçado ao entrar em propriedades privadas e nos templos. Por norma esta regra estende-se aos alojamentos.
- Os homens devem usar sempre camisa (ou camisola) e calças – nunca calções apesar desta regra, em Kathmandu e Chitwan, quando as temperaturas são mais elevadas, já se abre a excepção aos estrangeiros.
- As mulheres devem usar saris ou saias longas, mas calças também já são bem vistas. Já há mulheres que usam calções e saias curtas, mas no respeito da cultura Nepali, as peças longas são mais bem vistas.
- Tanto os homens e as mulheres querem-se com um ar limpo e cuidado. O desleixo não é bem-visto no Nepal.
- É comum os homens Nepaleses caminharem de mãos dadas, mas não é comum casais mostrarem afectos em publico (qualquer orientação). Mulheres Nepalesas não estão acostumadas com o contacto fisico com homens, mesmo que seja apenas um aperto de mão.
- Nos templos hindus, se for autorizada a tua presença, não deves tirar fotografias. Items feitos de pele não são permitidos, e é de bom tom deixar algumas moedas na caixa das doações.
- Pedintes, crianças e esquemas: cada vez mais se vê no Nepal um cenário evasivo, especialmente mais perto da Índia. Sejam persistentes no não, e nunca aceitem ou doem dinheiro a nenhum destes esquemas. Sejam assertivos no “não”, caminhem em frente e sorriam 🙂
O QUE DEVO LEVAR NA MINHA MOCHILA?
Além da lista de roupa e calçado referida anteriormente, leva também um bloco de notas para os teus apontamentos em viagem, baterias para a tua câmara fotográfica, uma ficha tripla para poderes carregar várias coisas ao mesmo tempo (as tomadas são iguais às de Portugal), toalha de secagem rápida, medicação crónica e uma farmácia do viajante básica, e claro, boa disposição e espírito de aventura!
- Protetor solar 50+
- Óculos de sol polarizados
- Medicação crónica, medicação de prevenção do mal das montanhas (consulta do viajante) e repelente de insetos.
- Uma ficha tripla ou extensão
- Cartões de memória e baterias para a tua câmara fotográfica
- Lanterna frontal
- Cantil para a água
- Venda para os olhos e tampões para os ouvidos
- Aloquete para a bagagem
- Papel higiénico e toalhitas biodegradáveis
- Produtos de higiene pessoal;
- Bastões de trekking ultra-leves (opcional – podes alugar em Pokhara)
NOTA: Como o Nepal é um destino de trekking de montanha por excelência, é muito fácil alugar / comprar material adequado ás atividades. Há bastante tempo contemplado durante a viagem para fazer as compras necessárias ao sucesso das atividades.
E não te esqueças:
- Do teu passaporte (com validade superior a 6 meses e 2 páginas em branco)
- Duas fotografias tipo passe + 30USD em dinheiro para o visto
- Quatro fotografias tipo passe para os documentos e licenças necessárias para o trekking em Annapurna
- Uma fotografia tipo passe para o cartão SIM
METEOROLOGIA
Novembro marca o fim do Outono no Nepal, e as temperaturas começam a baixar. No início do Inverno começa a primeira neve nas terras altas, mas ainda é uma excelente altura para os trekkings. Em Chitwan o clima mais seco ajuda aos passeios na selva também.
Temperaturas médias nesta altura do ano: Kathmandu 15ºC, Annapurna 8ºC (baixam substancialmente à noite) e Chitwan 20ºC. Contudo, e especialmente devido às consequências que todos temos sentido com o aquecimento global, estes valores podem ser bastante diferentes.
ESTOU A VIAJAR SOZINHO – DEVO MARCAR COM SUPLEMENTO SINGLE?
Quando viajas sozinho connosco, não tens que reservar com suplemento single! Irás sempre partilhar o teu alojamento com colegas do grupo.
COMO FAÇO SE QUISER PROLONGAR A MINHA ESTADIA NO NEPAL OU ATÉ PAÍSES VIZINHOS?
Se estender a tua viagem, agenda uma reunião online gratuita (neste link) para te poder ajudar a organizar a continuação da tua viagem.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
Ao longo da tua viagem vais estar em permanente contacto com a natureza e animais selvagens pelo que são necessárias precauções acrescidas de modo a minimizares o teu impacto nesta. Ficam aqui algumas recomendações que esperamos que sigas à risca!
- Estás num dos países com maior actividade sísmica do mundo, terra dos oito dos dez picos mais altos do mundo. O saneamento aqui não é (de todo) espectacular, por isso pedimos-te cuidado extra nos produtos que usas, e no lixo que produzes. Privilegia o uso de produtos de higiene que sejam biodegradáveis e amigos do ambiente.
- Nunca deitem papel higiénico, pensos, tampões, fio-dental, ou nada, para as sanitas! Usem SEMPRE o caixote do lixo.
- Às senhoras sugerimos ainda o uso de copo ou cueca menstrual ao invés dos convencionais meios de higiene descartáveis, que são altamente poluentes e pouco práticos nestas viagens.
PARA LER, VER E OUVIR
Há imensas coisas que se podem aprender sobre um país através da sua literatura, música, cinema ou outra qualquer arte. Ficam aqui algumas sugestões:
LIVRO | Siddhartha, 1922
Siddhartha, filho de um brâmane, nasceu na Índia no século VI a.C. Passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra. Na sua longa viagem existencial, Siddhartha experimenta de tudo, usufruindo tanto as maravilhas do sexo, quanto o jejum absoluto. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir «o caminho do meio», libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a paz interior. Em páginas de rara beleza, Siddhartha descreve sensações e impressões como raramente se consegue. Lê-lo é deixar-se fluir como o rio onde Siddhartha aprende que o importante é saber escutar com perfeição.
FILME | Kundun, 1997
Em 1933, morre o décimo-terceiro Dalai Lama. Quatro anos depois, em uma remota área do Tibet, encontrado um menino de dois anos, que identificado como a reencarnação de Dalai Lama, o “Buda da Compaixão”. Dois anos mais tarde, o garoto levado para Lhasa, onde educado como um monge e preparado para se tornar um chefe de estado. Quando tem 14 anos passa a enfrentar problemas com a China, que pretende tomar posse do Tibet.
FILME | Sete Anos no Tibete, 1997
Heinrich Harrer (Brad Pitt), o mais famoso alpinista austríaco, tentou algo quase impossível: escalar o Nanga Parbat, o 9º pico mais alto do mundo. Egocêntrico e, visando somente a glória pessoal, Heinrich viajou para o outro lado do mundo deixando sua mulher grávida e um casamento em crise. Ele não conseguiu o feito, mas quando a Inglaterra declarou guerra à Alemanha ele foi considerado inimigo, por estar em domínio inglês. Feito prisioneiro de guerra, ele fugiu após várias tentativas junto com Peter Aufschnaiter (David Thewlis), outro alpinista, se tornando os únicos estrangeiros na sagrada cidade de Lhasa, Tibet. Lá a vida de Heinrich mudaria radicalmente, pois no tempo em que passou no Tibet se tornou uma pessoa generosa além de se tornar confidente do Dalai Lama.
LIVRO | Annapurna : O primeiro cume de mais de 8 mil metros conquistado pelo homem, 1951
Este livro é considerado um dos maiores clássicos da literatura de montanhismo, e é talvez o livro de escalada mais influenciador já escrito na história. Ao todo o livro vendeu mais de 11 milhões de cópias sendo considerada até hoje é considerado a obra sobre montanhismo mais vendida, sendo considerada por estudiosos como o mais bem-sucedidos de todos os tempos.
LIVRO | Sete Anos no Tibete, 1952
Este livro, que é já hoje um clássico, relata-nos essa experiência extraordinária de um homem que logrou penetrar no mais fundo da alma do Tibete e do seu povo.
LIVRO | Beyond Seven Years In Tibet: My Life Before, During And After, 2007
Heinrich Harrer, traveller, explorer and mountaineer led one of the most extraordinary lives of the twentieth century. This biography describes all his adventures, from the early days of climbing in the Alps, through his time in Tibet, to his expeditions including exploring the Congo with the King of Belgium and travels to remote parts.
FILME | Highway to Dhampus, 2014
Highway to Dhampus is the first feature-length film shot almost entirely in Nepal by an American crew. The film features many of Nepal’s cultural highlights and will be the debut for a handful of Nepalese actors to an American audience. When Laxmi, headmistress of a small orphanage in Nepal, is visited by a rich socialite (London native, Rachel Hurd-Wood) attempting to fix her image through charitable acts, a chain of events is set in motion that affects everyone involved. Ajit, the western-savvy bush pilot, Colt, the American photojournalist and chaperone, and even Elizabeth, the spoiled British heiress, all discover their own reasons to ultimately change for the better. The story raises questions about our motives, international philanthropy and the sometimes unintended consequences when disparate worlds collide.
FILME | Sherpa, 2015
Em 1953, Edmund Hillary e Tenzing Norgay chegaram ao cume do mundo em um ato que simbolizava um otimismo sobre a cooperação e a coragem humana. Sessenta anos depois, um complicado confronto no alto da montanha entre alpinistas ocidentais e uma multidão de Sherpas irritados ganha uma atenção especial com uma notícia global. No documentário é acompanhado uma subida ao Everest a partir da perspectiva dos Sherpas pela primeira vez. Através dos seus olhos, experimenta-se a política e a pressão de escalar a montanha e explorar as tensões que resultaram na famosa briga de 23.000 pés.
